O Botafogo largou com vitória no Super Mundial de Clubes ao bater o Seattle Sounders por 2 a 1 no último domingo (15/6), mas a atuação deixou sinais de alerta importantes. Contra um adversário mais qualificado como o Paris Saint-Germain, próximo rival na quinta-feira (20/6), os erros cometidos podem ser fatais.
Apesar da conquista dos três pontos, o Glorioso apresentou uma falha grave de marcação que precisa ser corrigida com urgência. A equipe, que vinha sendo compacta nos jogos anteriores, ofereceu muitos espaços nas duas laterais. Vitinho e Alex Telles, os alas, ficaram expostos e contaram com a limitação ofensiva do Seattle para não sofrerem ainda mais.
O técnico Renato Paiva terá um desafio importante pela frente. A escolha por iniciar com Mastriani ao lado de Igor Jesus prejudicou a recomposição defensiva. O setor ofensivo perdeu profundidade, e os extremos – Savarino e Arthur Cabral – ficaram isolados, sem fluidez nas transições. A ausência de cobertura nas beiradas comprometeu o equilíbrio do time e anulou a intensidade que havia sido marca registrada do Botafogo em fases anteriores da temporada.
Ofensivamente, o Botafogo também desperdiçou muitas oportunidades. A quantidade de erros no último passe e nas finalizações pode custar caro contra o PSG, que não costuma perdoar quando encontra espaços. O time francês estreou com uma goleada de 4 a 0 sobre o Atlético de Madrid e mostrou estar em altíssimo nível técnico e tático.
A estreia serviu como um alerta. Mais do que os três pontos, o jogo mostrou onde o Botafogo precisa evoluir. Se quiser fazer frente ao atual campeão europeu, será preciso corrigir as brechas defensivas, repensar o posicionamento no ataque e reencontrar o equilíbrio que trouxe o clube até este torneio histórico.
Fonte: Redação Fogão Play
