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Na noite deste domingo (8), o Botafogo embarcou rumo aos Estados Unidos para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, e o técnico Renato Paiva falou com a imprensa ainda no Aeroporto do Galeão. Visivelmente entusiasmado, o treinador alvinegro destacou a importância dos reforços já anunciados e projetou um time competitivo no torneio internacional.
Até o momento, o clube confirmou as chegadas do goleiro Cristhian Loor, do zagueiro Kaio Pantaleão e do meia espanhol Álvaro Montoro. Paiva, no entanto, ainda espera contar com mais dois nomes importantes: o atacante Arthur Cabral, que já tem acerto com o clube, e o argentino Joaquín Correa, que está apalavrado, mas ainda depende da regularização de documentos.
— Gostaria de contar com os dois no Mundial. Me ajudariam imensamente. O Arthur é muito finalizador, precisamos de um homem assim. O Joaquín pode jogar em qualquer posição do ataque. Ele entusiasma qualquer treinador e qualquer torcida — afirmou Paiva.
Apesar da expectativa pela chegada de Arthur Cabral, o treinador fez questão de deixar claro que o atacante não vem para substituir Igor Jesus, negociado com o Nottingham Forest, da Inglaterra, após a disputa do torneio.
— Quero deixar um aviso: não é o substituto do Igor Jesus. Pode ter algo parecido, mas é um reforço. Se realmente assinar, será uma excelente adição ao elenco — reforçou o comandante.
Festa e confiança no embarque
O embarque alvinegro foi marcado por uma grande festa da torcida, que compareceu em peso ao Aeroporto do Galeão para apoiar a delegação. O Botafogo parte inicialmente para Los Angeles, com destino final em Santa Barbara, cidade onde será a base da equipe durante a preparação para o torneio. O clube está no Grupo B, ao lado de PSG, Atlético de Madrid e Seattle Sounders.
— O primeiro sentimento é de orgulho enorme. A torcida mais uma vez se mostrou presente. Vamos com máxima ambição para deixar o nosso torcedor orgulhoso — disse Paiva, visivelmente emocionado.
Adversários e reencontros
Paiva demonstrou motivação extra ao falar sobre o reencontro com três ex-jogadores do PSG com quem trabalhou no início da carreira deles: Pacho, João Neves e Gonçalo Ramos.
— Tenho orgulho de ter ajudado no início da trajetória desses meninos. É uma emoção pessoal muito forte. Mas agora estou focado como treinador do Botafogo, representando um clube e um país apaixonado por futebol — ressaltou.
Preparação e cautela com os reforços
Sobre a preparação para o Mundial, Paiva destacou o bom momento vivido pela equipe e garantiu que não irá apressar a adaptação dos reforços recém-chegados.
— Vamos aproveitar esses dias de treino para entrosar os novos atletas, mas sem acelerar processos. Se estiverem prontos física e taticamente, vão jogar. Caso contrário, vamos com calma — explicou.
Vantagem física diante de europeus?
O técnico também comentou sobre a diferença de ritmo entre os clubes sul-americanos e europeus, destacando que o Botafogo pode se beneficiar por estar em plena temporada.
— Eles estão no fim da temporada, nós estamos em ritmo competitivo. Isso pode ser uma vantagem, mas não dá para medir o quanto isso influencia. Vamos manter a nossa identidade — concluiu.